Ontem também se comemorou o DIA DA LIBERDADE DE IMPRENSA. Assim mesmo, em caixa-alta, para lembrar com destaque que não existe imprensa sem liberdade, nem liberdade sem imprensa, ao contrário do que pensam "aloprados" de ontem, hoje e sempre - para quem a imprensa está condicionada ao apoio a partidos, governos e "missões" (no Brasil, esses partidos formam a estrambótica "base aliada").
Jornalistas de fato devem desconhecer esse perigoso trio. Quando capitulam a ele, perdem seu tesouro mais precioso: a liberdade.
Jornalistas de fato só devem obedecer à lógica ou à falta de lógica dos fatos - o que dobra o desafio de informar.
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A imprensa está acima de governos, partidos ou "missões". Só se submete a seus leitores, a quem deve apresentar fatos apurados com rigor e lógica na informação. Quebre-se a lógica desse elo e lá se vão a liberdade dos fatos e a liberdade da imprensa.
Fatos são incontornáveis, ainda que para os "aloprados" de hoje, como Fidel Castro e Hugo Chávez (lembrando apenas ditadores do continente, e assim mais próximos fisicamente de nós), eles possam ser subvertidos pela lógica do partido, do governo ou da "missão".
Não somos santos nem beatos, incumbidos de "purificar" os tempos para transformá-los. Não erigimos uma igreja, um clube ou templo porque não temos "missão". Dessa se encarregam os governos e os partidos. Ou os ditadores, ou os adeptos da imprensa oficial, das TVs "oficiais", das verbas oficiais. É o caminho mais fácil, mas jornalistas de fato perseguirão a lógica de que governos e partidos passam, ainda que procurem a "missão" de se perpetuar no poder, imprensando a imprensa para quebrar o elo com os leitores.
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Enquanto a imprensa precisar de um dia para comemorar sua liberdade, ela estará sujeita à extinção todos os dias.
Cláudio Humberto
quinta-feira, 7 de junho de 2007
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